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Renault Captur: É Bom? Avaliação, Consumo e Problemas 2025
A primeira geração do Renault Captur brasileiro foi revelada em novembro de 2016, durante o Salão do Automóvel, e logo depois lançada no mercado nacional em março de 2017.
Apesar de ser classificado como um SUV compacto, ao lado do Duster, o Captur foi concebido para ocupar um espaço mais premium na linha da Renault, rivalizando com os modelos mais sofisticados e caros do segmento. Enquanto isso, o Duster, um veterano, permanece na categoria dos modelos mais acessíveis. Essa estratégia reposicionou a Renault no mercado automotivo brasileiro. Confira a avaliação completa que realizamos sobre o Renault Captur!
Avaliação do Captur
Design
O Renault Captur disponível no mercado brasileiro é baseado na versão russa do SUV, conhecida como Kaptur, que utiliza uma plataforma distinta do Captur original lançado na Europa em 2013, construído sobre a base do Clio de quarta geração.
Como resultado, o Captur brasileiro é maior que sua contraparte europeia, apresentando diferenças principalmente no para-choque dianteiro. No entanto, os demais elementos de design permanecem praticamente idênticos, com algumas variações de proporção em certos componentes.
Na frente, o Captur exibe faróis trapezoidais com detalhes cromados e máscara negra, equipados com projetores para luz baixa, e conectados pela grade central, que se divide com o para-choque por meio de um friso decorativo.
O para-choque do Captur possui segmentos de LED em formato de C nas extremidades, incorporando luzes diurnas e de posição, juntamente com uma porção inferior em preto fosco.
Na lateral, o Captur exibe um perfil que lembra um monovolume, devido ao ângulo suave entre o capô e o para-brisa. As caixas de roda são distintamente definidas, com linhas fluidas e a opção de teto em tonalidades diferentes da carroceria.
As lanternas traseiras são equipadas com luzes de posição em LED em todas as versões, e a ampla porta do compartimento de bagagens centraliza a placa de identificação.
É fundamental realizar uma consulta abrangente antes de finalizar a negociação, visando evitar a aquisição de um veículo com histórico de acidentes ou pendências como débitos, multas ou restrições.
O facelift trouxe algumas melhorias significativas para as versões mais avançadas do Captur. Entre as novidades, destacam-se os faróis Full LED, a central multimídia com espelhamento para smartphones, o sistema MultiView de estacionamento com quatro câmeras em 360 graus, monitoramento de pontos cegos e, por fim, a partida remota na chave.
Interior
No interior, a cabine do Captur segue o mesmo padrão de acabamento do Duster, com a predominância de plásticos rígidos na maior parte das superfícies. A presença de porções macias ao toque é limitada às áreas de contato dos braços nas portas, que podem ser revestidas com tecido ou couro, dependendo da versão.
O painel de instrumentos combina elementos analógicos e digitais, enquanto o volante é multifuncional. Detalhes em preto brilhante e cromado estão distribuídos pela cabine, e os bancos podem ser revestidos em tecido, couro preto ou em uma combinação de preto com creme, de acordo com a versão escolhida.
O modelo facelift recebeu atualizações significativas para aprimorar o ambiente interno. Além do novo volante da marca, foram adicionados enxertos macios ao toque em toda a parte superior do painel principal, juntamente com acabamentos prateados que imitam alumínio e novos recursos de comodidade para todos os ocupantes.
Apesar dessas melhorias, algumas soluções antigas permanecem inalteradas, como o cluster de instrumentos subutilizado e os controles de ar-condicionado que são os mesmos utilizados no finado Sandero.
Mecânica
O Renault Captur brasileiro é construído sobre a plataforma B0, a mesma utilizada em modelos como o Duster e a Oroch. No Brasil, o Captur está disponível com três opções de motorização e três de transmissão.
Os modelos pré-facelift oferecem motores 1.6 e 2.0, ambos naturalmente aspirados, de quatro cilindros e flex. O motor 1.6 produz até 120 cv e 16,2 kgfm de torque, enquanto o 2.0 oferece até 148 cv e 20,9 kgfm de torque.
O motor 1.6 pode ser combinado com uma transmissão manual de cinco marchas ou uma automática do tipo CVT, enquanto o 2.0 é exclusivamente associado a uma transmissão automática convencional de quatro marchas.
O Captur facelift, fabricado a partir do ano/modelo 2022, vem equipado exclusivamente com um motor 1.3 turbo flex de quatro cilindros, capaz de gerar até 170 cv e 27,5 kgfm de torque, combinado com o câmbio automático CVT.
Em todas as configurações, os freios são a disco apenas na dianteira, enquanto a suspensão traseira é por eixo de torção.
É Bom?
Embora o Renault Captur ofereça um design atrativo, espaço interior e potência com seu motor 1.3 turbo, sua iminente descontinuação devido a um novo projeto é um fator importante a considerar. A Renault planeja lançar um SUV derivado do Sandero europeu, o que sinaliza uma mudança na estratégia da empresa para investir em modelos mais luxuosos e eletrificados, visando uma margem de lucro maior.
Essa perspectiva de descontinuação pode impactar a decisão de compra de um Captur novo. Portanto, é importante considerar esses aspectos ao avaliar se o Captur é uma boa opção para adquirir como zero quilômetro.
Consumo do Renault Captur
O Renault Captur, que é flex, apresenta médias de consumo em torno de 7,7 km/l na cidade e 8,2 km/l na estrada com etanol, enquanto alcança aproximadamente 10,9 km/l na cidade e 11,6 km/l na estrada com gasolina. Esses valores são importantes considerações para os motoristas em relação aos custos operacionais do veículo.
Problemas do Captur
Os proprietários do Renault Captur têm relatado uma série de problemas e defeitos, conforme discutido em diversas plataformas online:
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- Suspensão e Problemas Mecânicos:
- Ruídos na suspensão dianteira em um Captur 1.6 CVT 2019 com baixa quilometragem.
- Falhas no motor, trepidação no volante e problemas na multimídia em um Captur 1.6 CVT 2018 com apenas 7.000 km.
- Defeitos de fábrica, incluindo falhas nos freios, trepidação no pedal de freio, entre outros, em um Captur 1.6 CVT 2018 com 4.000 km.
- Pane Elétrica:
- Relatos de falhas elétricas, incluindo problemas com o ABS, controles de tração, luzes de advertência no painel, entre outros.
- Ruídos e Acabamento:
- Ruídos diversos no interior, como peças soltas, falhas no acabamento das portas e problemas com os bancos.
- Problemas com o ar-condicionado, luzes diurnas de LED e desgaste precoce de carpetes para-barro.
- Outros Problemas:
- Relatos de câmbio travado, pane na aceleração eletrônica, e até mesmo acidentes causados por defeitos no veículo.
- Consumo elevado de combustível, especialmente com o motor 1.6 CVT, e falta de desempenho adequado, especialmente em subidas e retomadas.
Embora alguns proprietários elogiem o estilo do carro, o espaço interno e o porta-malas generoso, os problemas relatados são numerosos e variados, incluindo a falta de itens prometidos em unidades destinadas a clientes PCD. Em suma, o Renault Captur, apesar de suas qualidades, requer uma análise cuidadosa antes da compra.
Renault Captur Fotos
Renault Captur Interior
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