O que significa a placa verde em um carro? 2025

Muita gente está de olho no trabalho com apps de transporte, principalmente pela liberdade de horário e pela chance de ganhar uma grana extra. Só que uma dúvida muito comum aparece quando o assunto é o carro: quem tem um carro de leilão pode trabalhar na Uber? A resposta não é tão simples, então bora entender direitinho como isso funciona, quais são as regras e o que você precisa saber antes de tentar entrar na plataforma com um veículo vindo de leilão.

O que é um carro de leilão?

Antes de qualquer coisa, é bom entender o que realmente significa um carro de leilão. Esses veículos geralmente são vendidos por seguradoras, financeiras, bancos ou até mesmo empresas. Isso acontece quando o carro foi recuperado de roubo, sofreu perda total, não foi quitado ou teve algum problema judicial.

Existem três tipos principais de carro de leilão:

• Carro com sinistro leve: sofreu algum dano, mas foi consertado e voltou a rodar normalmente.

• Carro com sinistro de média ou grande monta: teve danos mais pesados e precisa de vistorias mais rigorosas para voltar às ruas.

• Carro de financeira ou judicial: está em leilão por questões legais ou falta de pagamento, mas nem sempre sofreu acidente.

Agora que você já sabe o que é um carro de leilão, bora ver como isso se encaixa nas regras da Uber.

A Uber aceita carro de leilão?

A resposta direta é: depende do tipo de leilão e da situação do veículo. A Uber não tem uma regra oficial 100% clara divulgada no site, mas com base em relatos de motoristas e em exigências de cadastro, dá pra dizer que carros de leilão geralmente não são aceitos pela plataforma, principalmente se tiverem histórico de sinistro.

Isso acontece porque a Uber exige um padrão de segurança e qualidade para os veículos cadastrados. E carros de leilão, mesmo que estejam rodando bem, podem ter restrições no documento que impedem a aprovação.

Por que a Uber recusa carros de leilão?

A principal razão é segurança dos passageiros e reputação da empresa. Quando um carro tem um histórico de sinistro ou foi comprado em leilão, existe o risco de:

• Ter estrutura comprometida

• Apresentar falhas ocultas

• Gerar desconfiança dos usuários

Além disso, o documento do veículo costuma vir com a observação “veículo recuperado” ou “proveniente de leilão”, e isso pode barrar o cadastro automático no sistema da Uber.

Casos em que pode dar certo

Apesar de tudo, há exceções. Alguns motoristas conseguiram trabalhar com carros de leilão, mas só depois de regularizar toda a documentação e garantir que o veículo passou nas vistorias exigidas.

Alguns pontos que aumentam as chances de aprovação:

• O carro ser de leilão financeiro ou judicial, sem registro de sinistro

• Estar com a documentação toda em dia

• Ter feito vistorias completas em empresas credenciadas

• Não ter nenhuma restrição ativa no Renavam

Ou seja, se o carro veio de leilão por causa de dívida ou penhora, e não por acidente, há uma chance maior de conseguir entrar na Uber.

Documentos exigidos pela Uber para cadastro

Pra cadastrar um veículo na Uber, é necessário apresentar:

• CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo)

• Comprovante de residência

• CNH com EAR (Exerce Atividade Remunerada)

• Foto do veículo

• Apólice de seguro de acidentes pessoais de passageiros (em algumas cidades)

Se o CRLV estiver com observações sobre leilão ou sinistro, as chances de recusa aumentam.

Como saber se o carro de leilão será aceito?

Uma dica prática é tentar fazer o cadastro direto pelo aplicativo da Uber. Você preenche os dados, envia a documentação e o sistema vai aprovar ou recusar automaticamente com base no número do Renavam.

Caso o cadastro seja recusado, pode valer a pena tentar outra plataforma, como 99, InDrive ou Buser, que podem ter critérios diferentes.

Outra alternativa é usar empresas parceiras da Uber que alugam carros já aprovados, caso você queira trabalhar mas não tenha um veículo que atenda às regras.

Vistoria pode ajudar?

Sim. Em alguns casos, uma vistoria bem feita em empresas como Controlar, Detran ou Dekra pode comprovar que o carro está em boas condições. Ainda assim, isso não garante aceitação, mas pode servir como argumento caso você entre em contato com o suporte da Uber para tentar uma reavaliação.

Vale lembrar que carros com laudo de perda total ou sinistro de grande monta têm menos chance de serem aceitos, mesmo com documentação regularizada.

Alternativas para quem tem carro de leilão

Se você tem um carro de leilão e não consegue entrar na Uber, dá pra pensar em outras opções:

1. Plataformas de transporte menos exigentes

• InDrive: costuma ter exigências mais simples

• 99: pode aceitar alguns tipos de veículos de leilão

• Buser (motorista fretado): ideal para viagens intermunicipais

2. Trabalhar com entregas

• Uber Eats, iFood e Rappi: algumas entregas são feitas com carro, e essas plataformas não exigem tanto em relação ao tipo de veículo

3. Alugar um carro aprovado

Empresas como Localiza, Unidas e Movida têm parcerias com a Uber e oferecem carros prontos para cadastro. É uma boa opção para quem quer começar rápido sem esquentar a cabeça com documentação.

Vale a pena comprar carro de leilão pra trabalhar com apps?

Se o objetivo é trabalhar como motorista de aplicativo, a recomendação é pensar bem antes de comprar um carro de leilão. Apesar do preço mais baixo, os riscos são altos. Além de dificuldade no cadastro, há o custo de conserto, manutenção, seguro mais caro (ou até negado) e menor valor de revenda.

Uma escolha mais segura pode ser comprar um carro usado comum, com procedência e sem restrições. Pode ser um investimento mais alto no começo, mas compensa no longo prazo.

Dicas finais pra quem pensa em entrar na Uber

• Sempre consulte o histórico completo do carro antes de comprar

• Use sites como Detran, Checkauto e Olho no Carro pra checar sinistros e restrições

• Tire todas as dúvidas com o suporte da Uber antes de fechar negócio

• Considere aluguel semanal nos primeiros meses, pra testar se o trabalho vale a pena

• Não se esqueça de ativar o EAR na sua CNH

Essas dicas vão te ajudar a evitar dor de cabeça e a começar com o pé direito como motorista de app.

Conclusão

Trabalhar como motorista Uber pode ser uma ótima saída pra quem busca mais autonomia e uma renda extra. Mas se você está pensando em usar um carro de leilão pra isso, é preciso avaliar bem os riscos e entender as regras da plataforma. Na maioria das vezes, veículos com histórico de leilão são recusados pela Uber, especialmente quando há sinistros envolvidos.

O ideal é buscar um carro com documentação limpa ou partir para o aluguel nos primeiros meses. Assim você evita problemas com aprovação e garante um início mais tranquilo na plataforma. Informação é tudo nesse tipo de decisão. Quanto mais você souber antes de comprar ou cadastrar, melhor vai ser a sua experiência como motorista.

Você já deve ter visto por aí um carro com uma placa verde e se perguntou o que ela quer dizer. Muita gente confunde com placa de carro elétrico ou pensa que é algo exclusivo para veículos do governo, mas a verdade é bem diferente. A placa verde tem um motivo específico para existir e pode aparecer em diversas situações, algumas bem mais comuns do que você imagina.

Neste texto vamos explicar o que significa essa placa verde, quando ela é usada, quem pode rodar com ela e o que a legislação brasileira diz sobre isso. Tudo de forma simples e direta para você tirar essa dúvida de uma vez por todas.

O que é uma placa verde e qual o seu propósito?

A placa verde nos carros não é uma nova categoria de veículo. Ela serve para indicar que o automóvel ainda não está totalmente regularizado ou emplacado de forma definitiva. Normalmente ela aparece em veículos novos que ainda não passaram pelo processo de emplacamento oficial.

Essa placa verde é chamada tecnicamente de placa de identificação provisória. Ela é usada temporariamente até que o carro receba a placa definitiva, aquela tradicional com fundo branco e letras pretas, no padrão Mercosul.

De acordo com o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), esse tipo de placa provisória foi padronizado para facilitar o controle e fiscalização dos veículos novos que ainda estão em processo de registro nos Detrans estaduais.

Quando um carro recebe uma placa verde?

A placa verde é aplicada em casos bem específicos. Veja os principais:

• Veículos recém-comprados, que ainda não foram registrados no Detran

• Carros em testes por montadoras, antes do lançamento oficial

• Veículos de concessionárias, que ainda estão em fase de entrega ou vistoria

• Carros importados, que aguardam regularização no Brasil

Isso significa que, se você comprou um carro zero e ele ainda está em processo de emplacamento, é bem provável que ele rode com uma placa verde por alguns dias ou semanas.

Qual é a aparência da placa verde?

A placa verde tem um visual bem diferente das placas comuns. Ela possui:

• Fundo verde

• Letras e números em branco

• Padrão visual que segue o modelo antigo de placas (não é Mercosul)

Além disso, ela tem um número específico que identifica aquele veículo de forma provisória. Isso ajuda na fiscalização e também evita que um carro novo circule sem qualquer tipo de identificação.

Quanto tempo o carro pode rodar com a placa verde?

O tempo de uso da placa verde é limitado e regulado pelos Detrans de cada estado. Em geral, o prazo máximo é de 15 dias, mas pode variar conforme a situação e o tipo de veículo. Após esse período, o carro deve estar emplacado com a placa definitiva.

Se o veículo continuar rodando com a placa verde além do prazo permitido, o proprietário pode ser multado e o carro apreendido. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera isso uma infração grave.

É permitido viajar com placa verde?

Sim, mas com restrições. O carro com placa verde pode circular normalmente nas ruas e estradas durante o período permitido, desde que esteja com toda a documentação em dia e dentro do prazo de uso dessa identificação provisória.

Porém, em casos de blitz ou fiscalizações em outras cidades ou estados, o motorista pode ter que comprovar que está dentro da legalidade. Por isso, é importante sempre carregar os documentos de compra e a autorização do Detran, se houver.

Diferença entre placa verde e outros tipos de placas

Muita gente confunde a placa verde com outros modelos. Veja como distinguir:

• Placa Mercosul (branca): padrão atual, fundo branco e letras pretas (ou azuis para veículos oficiais)

• Placa cinza: usada em veículos de colecionadores com 30 anos ou mais

• Placa preta (extinta): usada em carros de coleção antes da mudança para a placa cinza

• Placa vermelha: carros de autoescola

• Placa azul: transporte público (táxis, ônibus)

• Placa amarela (antiga): padrão desativado

• Placa verde: identificação provisória de veículos novos

Quem pode emitir a placa verde?

A placa verde é emitida pelo próprio Detran ou pelas concessionárias autorizadas, durante o processo de venda e entrega do veículo. Ela só é fornecida após a comunicação de venda e solicitação de regularização no sistema do órgão de trânsito.

Vale lembrar que o uso dessa placa não exime o carro de portar documentos obrigatórios, como a nota fiscal, o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) provisório e comprovantes do processo de emplacamento.

Pode personalizar a placa verde?

Não. A placa verde segue um padrão estabelecido e não pode ser modificada. Personalizações, alterações de fonte, adesivos ou qualquer tipo de modificação são proibidos. Isso pode causar problemas com a fiscalização e levar à apreensão do veículo.

Além disso, a placa verde deve ser afixada no local correto do carro, da mesma forma que uma placa comum. Colar no vidro ou deixar solta dentro do veículo não é permitido.

Multas relacionadas à placa verde

O uso incorreto da placa verde pode gerar diversas penalidades. Veja algumas situações que causam multa:

• Circular com a placa fora do prazo permitido

• Usar a placa em um veículo que não está em processo de registro

• Alterar ou adulterar os caracteres da placa

• Rodar com a placa mal posicionada ou escondida

Segundo o CTB, essas infrações variam de grave a gravíssima, com multa de até R$ 293,47 e perda de até 7 pontos na carteira.

O que fazer depois de usar a placa verde?

Assim que o emplacamento definitivo estiver disponível, a placa verde deve ser devolvida ou inutilizada. Não é permitido guardar ou usar como item decorativo. O veículo então recebe a placa padrão Mercosul, com a combinação alfanumérica oficial que ficará registrada no Renavam.

É nesse momento que o carro passa a ter o registro completo e permanente, ficando 100% legalizado para circular em qualquer lugar do Brasil.

Curiosidades sobre a placa verde

Algumas curiosidades interessantes sobre a placa verde:

• Ela não é obrigatória em todos os estados. Alguns Detrans autorizam circular com apenas o documento provisório e a nota fiscal.

• A cor verde foi escolhida para se destacar das placas convencionais e facilitar a identificação por parte da fiscalização.

• A placa verde já existia antes do padrão Mercosul, mas se tornou mais comum após a modernização do processo de emplacamento.

• O uso dessa placa também é comum em eventos automobilísticos, quando carros ainda não foram registrados.
  

A placa verde em um carro indica que o veículo está em fase de regularização e ainda não recebeu a placa definitiva. Ela é temporária, tem prazo de validade e serve para garantir que o carro circule de forma identificada enquanto os trâmites legais estão em andamento. Quem compra um carro novo provavelmente verá essa placa por alguns dias, mas é fundamental respeitar as regras para evitar problemas com a lei.

Se você vir um carro com placa verde na rua, agora já sabe que não é nada de outro mundo. É só um carro novinho que ainda está se preparando para rodar 100% legalizado.