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Honda City hatchback vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024
O City hatch é uma das grandes apostas da Honda. Ele chegou em um período de mudanças drásticas na linha da fabricante e se tornou o exclusivo hatch da marca japonesa. O Honda City hatchback está posicionado entre os 10 carros de melhor revenda após um ano de uso.
Vale a pena comprar o Honda City hatchback?
Vale a pena
Recursos: com o Fit, o novo City hatch é uma evolução em termos de recursos. Enquanto o primeiro demorou a ter controles de tração e estabilidade, o segundo já vem de fábrica com esses itens, além de uma longa lista de recursos de conforto.
A versão mais top tem ar-condicionado digital, faróis full-LED que acendem sozinhos, bancos de couro, painel parcialmente digital, multimídia central com tela de oito polegadas, entrada sem chave e partida por botão.
Segurança; O City é o primeiro carro feito no Brasil pela marca a ter o pacote Honda Sensing, que tem várias coisas pra garantir a segurança, tanto ativa quanto passiva. Antes, só dava pra ter essas coisas no finado Accord.
A lista inclui faróis que mudam sozinhos pra alto, freio automático de emergência, aviso se sair da faixa e correção do volante, e piloto automático adaptativo. E ainda tem mais, nas duas versões tem aviso de objetos no ponto cego e airbags de lado e cortina, além dos frontais que são obrigatórios por lei.
Consumo: Uma das coisas boas do novo City é que ele não é guloso com combustível. A Honda conseguiu fazer um motor 1.5 naturalmente aspirado tão econômico quanto os com turbo. A nova máquina da marca tem tecnologias como injeção direta e duplo comando variável de válvulas.
Por isso, em nossos testes, o carro teve ótimos resultados de 12,2 km/l na cidade e 18,6 km/l na estrada, usando gasolina.
Visual: Falando em geral, o design não é tão arrojado quanto o de um Volkswagen Nivus, por exemplo. Mas o City hatch é bem resolvido, elegante e com proporções certinhas. O ponto alto é a parte de trás, que tem lanternas com um formato parecido com o do BMW Série 1.
Espaço interno: O City é bem grandão em comparação com os outros carros concorrentes. Com 4,34 m de comprimento, ele é só 10 cm mais curto que um Chevrolet Cruze hatch e 18 cm mais comprido que um Onix. Por isso, o espaço entre as rodas de 2,60 m também é dos maiores da categoria.
Quatro adultos viajam de boas com espaço de sobra para as pernas – na versão mais top ainda têm saídas de vento. Mesmo que a altura de 1,50 m não pareça muito, até os grandões de 1,80 m conseguem se ajeitar no banco de trás sem bater a cabeça.
NÃO Vale a Pena
Custo: A lista de preços do City hatch é bem básica. A versão EXL sai por R$ 112.100 e a versão topo de linha, Touring, custa R$ 120.300. O pepino é que esses preços são maiores do que os dos outros carros concorrentes. Ele é o hatch compacto mais caro do país (só perde pro Volkswagen Polo GTS, que é a versão esportiva do modelo). O City Touring chega a ser comparável com SUVs compactos, mesmo em versões mais simples, tipo Jeep Renegade Sport, Nissan Kicks Sense e Chevrolet Tracker LT.
Não tem turbo: A Honda decidiu não trazer para o Brasil o motor 1.0 turbo de três cilindros que tem lá fora. A escolha da marca japonesa foi por uma opção que eles acharam mais segura: um motor 1.5 de quatro cilindros sem turbo. Ele tem 126 cv e 15,8 kgfm – números bem adequados para o tamanho e o peso do City hatch.
Mas, quando testado na pista, demora 10,7 segundos para ir de 0 a 100 km/h, e nisso perde para os outros carros com motor turbo. O Volkswagen Polo (9,8 s) e o Hyundai HB20 (9,3 s) são exemplos disso. Com o Chevrolet Onix (10,6 s), podemos dizer que é quase um empate.
Não é o Fit: O Fit era um dos carros mais famosos da Honda. O monovolume ganhou muitos fãs por causa do espaço interno grande e de soluções inteligentes, como o jeito de dobrar os bancos chamado Magic Seat.
O City hatch até pegou essa característica, mas por ser mais baixo, o motorista fica com a visão limitada quando os bancos estão dobrados – isso não acontecia com o Fit. Além disso, ser mais baixo também pode não agradar os clientes que gostam de se sentir em um espaço mais amplo.
Porta-malas: Seguindo a linha de que o City não é igual ao Fit, um dos maiores problemas do lançamento da Honda é o espaço para bagagem. Com 268 litros, é menor do que quase todos os outros carros do segmento e até perde para o subcompacto Renault Kwid, que tem 290 litros no porta-malas. Comparado ao antigo Fit, são exatamente 95 litros a menos – o monovolume tinha espaço para 363 litros no porta-malas.
As versões são praticamente iguais: Tanto faz se você comprar um City hatch ou sedã, o mais simples ou o mais completo, o carro que você leva vai ter rodas de 16 polegadas com o mesmo desenho e pneus 185/55.
Além disso, as mudanças no visual são bem mínimas – principalmente os faróis (full-LED nos modelos mais completos) e o formato da grade dianteira.
Como não coloca símbolos pra identificar as versões, é bem complicado distinguir as configurações do novo City. E isso talvez não seja um problema pros que escolhem as versões básicas, mas pode incomodar quem vai comprar um modelo top de linha.
Honda City hatchback É Bom de Revenda?
O City é um hatch compacto da Honda que o brasileiro valoriza bastante e isso a gente ve na hora da revenda. Isso fica claro pela desvalorização de apenas 8,6% após um ano de uso. Esse carro, que é a versão substituta do Honda Fit, é vendido por R$ 123.600 na versão mais simples. Já a versão top de linha é vendida por R$ 170.000 com o mesmo motor 1.5 DOHC i-VTEC Flex com injeção direta, e o câmbio é automático CVT.
Honda City hatchback Manutenção é cara?
Os preços das revisões para o novo City mostram que ele ficou bem mais em conta que o modelo antigo. Dê uma olhada nos detalhes, lembrando que a marca não faz diferença entre hatch e sedã quando se trata da manutenção:
Os valores das revisões para a nova geração do City mostram que ele está mais em conta que o modelo anterior. Vamos dar uma olhada nos detalhes, e é importante lembrar que a marca não faz distinção entre o hatch e o sedã quando se trata da manutenção.
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Aos 10.000 km, o custo é de R$ 389,83. Com 20.000 km, aumenta um pouco para R$ 612,65. Aos 30.000 km, cai para R$ 499,00. Mas aos 40.000 km, dá um salto maior, chegando a R$ 1.017,57. Aos 50.000 km, volta a ficar em R$ 389,83. E aos 60.000 km, o valor é de R$ 719,84.
Comparando com o passado, a manutenção do novo City está mais acessível em geral, o que é uma ótima notícia para os futuros proprietários!
Honda City hatchback Fotos
Honda City hatchback Fotos Interior
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