Toyota SW4 vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

A Toyota SW4 se destaca como um SUV originado a partir da picape Hilux, conquistando uma posição sólida no mercado brasileiro. Entre os proprietários, ela desfruta de grande prestígio, sendo reconhecida como um veículo resistente e confiável em termos mecânicos. Além disso, sua desvalorização na revenda é notavelmente baixa. No entanto, é válido questionar se essa reputação impecável esconde quaisquer falhas ou questões.

AToyota SW4 Com uma extensão de 4,795 metros e pesando 2,175 toneladas, o SW4 se destaca como o maior dos SUVs da Toyota disponíveis no mercado brasileiro, sendo também o mais autêntico entre eles. Seu valor atual parte de R$ 378.190,00*, e ele é uma derivação das respeitadas picapes médias HiLux, famosas por sua robustez, projetadas para enfrentar ambientes rigorosos. Por isso, é compreensível que se espere dele a capacidade de enfrentar desafios, embora não seja exclusivamente voltado para terrenos off-road acidentados; ele não se contenta em apenas aparentar ser um veículo aventureiro, mas também está disposto a encarar trajetos mais difíceis.

Embora seja considerado de tamanho médio para o público norte-americano, para nós brasileiros ele é consideravelmente grande, o que pode ser um pouco intimidador para aqueles que não estão acostumados a manobrar veículos desse porte em meio ao tráfego intenso das cidades, como São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo.

Vale a pena fazer a compra?

Então, quais são as principais queixas dos proprietários?

Vamos considerar que guiar esse carrão no tráfego urbano requer um pouco mais de atenção. Entretanto, por outro lado, devido à sua posição de direção elevada e uma visibilidade que lembra a de uma torre de controle, as coisas se tornam mais simples. Isso é facilitado ainda mais pelas respostas suaves do acelerador e pela transmissão automática de seis marchas. Caso você pressione o pedal com cuidado, ele responderá de forma educada.

Além disso, como acontece com qualquer veículo pesado e alto como este, é aconselhável antecipar as frenagens um pouco, manter uma distância maior em relação ao carro da frente – principalmente porque a visão sobre o capô não inclui o que está na altura do para-choque. Em situações de dúvida, mesmo com os avisos sonoros dos sensores de distância, é recomendável manter uma margem de pelo menos um metro.

Além disso, a direção possui uma jogada muito mais ampla do que se poderia imaginar para um carro dessa envergadura, ainda mais com rodas e pneus tão imponentes. Ela chega a superar até mesmo a direção de veículos utilitários de menor porte. Essa característica não é evidente apenas no trânsito, mas se torna especialmente notável durante as manobras de estacionamento. A tarefa de estacionar um veículo desse tamanho em espaços que normalmente acomodariam modelos compactos ou, no máximo, SUVs médios, surpreendentemente, foi muito mais simples do que eu antecipava.

É válido mencionar que a câmera de ré de alta qualidade desempenha um papel significativo nesse processo. Também é interessante observar que a assistência de direção atualmente empregada é hidráulica, o que, embora não prejudique o rendimento de um motor tão potente (50,9 kgfm), é um indício da idade do projeto em si.

O consumo é satisfatório, embora seja provável que venha a ser consideravelmente menor em um futuro próximo. Isso ocorre porque a Toyota está entre as marcas que mais têm investido na eletrificação de seus modelos, especialmente por meio de opções híbridas. Embora seja possível que existam veículos a diesel desse tipo, normalmente as combinações que envolvem propulsão a combustão e elétrica usam motores a gasolina ou flex. Não faz muito tempo, a própria Toyota oferecia uma versão flexível do SW4, equipada com um motor 2.7 de quatro cilindros. Por isso, veículos como este SW4 estão inseridos na categoria que possivelmente representa a última geração desse tipo de modelo. Vale a pena aproveitá-los enquanto estão disponíveis, apesar de que os preços praticados podem não ser particularmente atrativos.

É Bom de Revenda?

Na segunda colocação, quando se trata de depreciação menos significativa, temos o renomado Toyota SW4. Ele segue a mesma estratégia da Hilux, apostando fortemente na confiabilidade da marca, e registra um índice de valorização de 16,1% durante seus primeiros 12 meses. As opções flexíveis desse SUV saíram de circulação, deixando apenas o motor 2.8 turbodiesel, que está disponível em quatro variantes, com preços variando entre R$ 380.340 e R$ 420.900.

A Manutenção é Cara?

A respeito da manutenção do Toyota SW4 2024, é interessante analisar os custos associados às revisões. Levando em consideração diferentes intervalos de quilometragem, percebe-se uma variação nos preços, dependendo do modelo e motorização. No caso do modelo com motor 2.7 Flex, que agora foi descontinuado, os valores oscilam entre R$ 526,14 para 10.000 km e R$ 2.121,00 para 40.000 km. Já o modelo equipado com o motor 4.0 V6, também descontinuado, apresenta custos que vão de R$ 466,35 a R$ 2.706,00 nos mesmos intervalos.

Por outro lado, a versão com motor 2.8 Diesel, ainda disponível, exibe uma faixa de preço um tanto mais elevada nas revisões. Para 10.000 km, o custo é de R$ 1.278,90, enquanto para 40.000 km, chega a R$ 3.030,00. Esses números refletem a importância de se considerar não apenas a escolha do veículo em si, mas também os gastos associados à manutenção ao longo do tempo.

Toyota SW4 Fotos

Toyota SW4 Fotos Interior