Carros
Jeep Wrangler: É Bom? Avaliação, Consumo e Problemas 2024
Apresentado nos EUA no início de 2023, o novo Jeep Wrangler 2024 passou por mudanças visuais e na lista de itens de série. Além disso, o SUV recebeu mais opções de versões com motores eletrificados da marca. Embora seja novo nos Estados Unidos, já foi visto em testes no Brasil. Mas será que ele se sai bem no uso diário nas cidades? Vamos descobrir agora!
Avaliação do Jeep Wrangle
Desde sua origem durante a Segunda Guerra Mundial, o Jeep tem evoluído ao longo das décadas. No entanto, optar por um Jeep Wrangler para uso diário não é uma decisão simples. Não estamos falando apenas do alto preço, como os quase R$ 500 mil cobrados pela versão Rubicon, mas também das suas dimensões. Navegar com esse veículo robusto em vias estreitas pode ser desafiador. Atualmente, o modelo é oferecido nas versões Sahara, Sahara Unlimited e Rubicon, sendo esta última nossa referência para avaliação.
Apesar dos desafios que seu tamanho pode apresentar, o Wrangler tem pontos positivos que o tornam uma opção viável. Sua herança aventureira, o amplo espaço interno e a praticidade de poder ser configurado de diversas formas, incluindo a remoção do teto e das portas, são vantagens que merecem destaque. Além disso, ele se destaca na faixa de preço por oferecer um desempenho off-road excepcional sem comprometer a dirigibilidade na cidade. Comparado aos seus concorrentes nacionais, como o Renegade, Compass e Commander, o Wrangler se mostra mais ágil e veloz. É surpreendente como um veículo que nasceu para enfrentar situações extremas se transformou em um símbolo de luxo e versatilidade.
Design e espaço interno
O design do Wrangler é um dos seus pontos mais marcantes. Mesmo após uma reformulação profunda para sua geração atual, o veículo ainda mantém características que o tornam facilmente reconhecível em qualquer lugar. Na frente, destaca-se uma grade ligeiramente inclinada, considerando aspectos de segurança modernos, mantendo o estilo clássico da Jeep com a grade de sete barras e os faróis redondos característicos. Além disso, a carroceria robusta e quadrada permanece em moda, acrescida de funcionalidades típicas do Wrangler.
Entre as funcionalidades está a capacidade de recolher o vidro sobre o capô, retirar as quatro portas e o teto, transformando o Wrangler em um veículo conversível. Para garantir a segurança dos passageiros, o modelo possui um santantônio interno que percorre toda a estrutura do carro. Internamente, o Wrangler oferece conforto e espaço para quatro adultos. Apesar de ser um veículo off-road, o túnel central não é alto demais, proporcionando conforto também para o quinto ocupante, que pode sentar-se no centro com espaço suficiente.
Os bancos dianteiros do Wrangler são confortáveis, e a ergonomia para o motorista é garantida pela variedade de ajustes de altura e distância no volante e no banco, todos manuais, seguindo o padrão de um veículo off-road legítimo. A posição de dirigir é elevada, mesmo no ajuste mais baixo, o que é característico de um carro naturalmente alto como o Wrangler. A versão Rubicon do Wrangler tem uma suspensão 5 cm mais alta em comparação com a versão Sahara Overland.
Desempenho
No Brasil, o Wrangler Rubicon está disponível apenas com o motor 2.0 turbo a gasolina, que produz 272 cv e 40,8 kgfm de torque. Esses números são mais que suficientes para proporcionar uma aceleração suave tanto no asfalto quanto fora de estrada, permitindo que o Jeep supere diversos obstáculos. Embora esse motor seja menos potente que o V6 Pentastar da atual geração do Jeep Gladiator, que oferece 285 cv e 35,9 kgfm de torque, sua entrega de torque superior em rotações mais baixas é o destaque. No Wrangler com o motor 2.0 turbo, a agilidade ao sair da imobilidade é notável, mesmo que a velocidade máxima não seja o foco principal de um veículo capaz de enfrentar terrenos desafiadores.
O Jeep Wrangler apresenta uma aceleração mais fácil e responsiva com uma leve pressão no acelerador em diversas situações. Isso melhora significativamente o desempenho na cidade, bem como nas ultrapassagens e retomadas em estradas. O câmbio automático possui um escalonamento eficiente e oferece suavidade, mesmo durante atividades off-road.
Para manter sua autenticidade off-road, a Jeep decidiu reintroduzir o acionamento do sistema 4×4 e 4×4 reduzida por meio de uma alavanca ao lado do câmbio, em vez de um seletor giratório. Embora um seletor giratório pudesse otimizar o espaço, a alavanca tem um apelo nostálgico para os entusiastas do off-road.
O Wrangler Rubicon se destaca ainda mais em terrenos off-road, com sua suspensão 5 cm mais alta, barra estabilizadora com desconexão eletrônica, bloqueio eletrônico dos diferenciais dianteiro e traseiro, sistema de tração com relação final reduzida e pneus específicos para terrenos lamacentos de 33 polegadas.
O Wrangler Rubicon se destaca por sua capacidade incomparável fora de estrada, sendo capaz de enfrentar quase qualquer desafio com o conjunto de fábrica oferecido pela Jeep. Na cidade, lida facilmente com buracos e até mesmo com enchentes, tornando situações adversas como parte da rotina.
No entanto, é essa excepcional habilidade off-road que pode tornar o Wrangler um desafio nas ruas urbanas. Para quem está acostumado com SUVs convencionais, pode ser necessário um período de adaptação para explorar todo o potencial do Wrangler.
No contexto rodoviário, onde as velocidades ultrapassam os 100 km/h, o Rubicon pode dar a sensação de flutuação, apresentando uma falta de estabilidade que pode ser difícil de lidar em algumas situações.
É Bom?
O Wrangler oferece uma combinação de tecnologia avançada e robustez característica dos veículos Jeep. Ele se torna uma ferramenta versátil e confiável, capaz de lidar com diversas demandas do condutor, semelhante a um “canivete suíço automotivo”. Isso resulta em uma experiência de condução que traz satisfação tanto para quem está ao volante quanto para quem o vê em ação.
No entanto, considerando o seu preço, o Wrangler se posiciona como um carro de luxo, mesmo que sua origem remonte a um veículo inicialmente simples. Essa evolução para um status mais sofisticado é inevitável, dada a sua qualidade e as exigências do mercado atual.
Consumo do Jeep Wrangle
O consumo de combustível do Wrangler Rubicon é semelhante tanto no uso urbano (7,3 km/l) quanto no rodoviário (7,7 km/l), proporcionando uma autonomia estimada de aproximadamente 500 km com seu tanque de 66,2 litros. No entanto, nas gerações anteriores, que contavam com motores de alta cilindrada e câmbios automáticos com poucas marchas, o consumo costumava ser elevado.
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Anteriormente, era comum obter médias de cerca de 5 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, mas também havia relatos de consumos ainda piores, como 4 km/l na cidade.
Problemas do Jeep Wrangle
No decorrer da segunda geração, alguns exemplares do Wrangler apresentaram problemas no diferencial, manifestados por ruídos durante o trajeto e folgas perceptíveis ao elevar o veículo. Em situações extremas, a quebra do semieixo pode resultar na perda de controle do carro, exigindo uma atenção especial ao conjunto diferencial.
Encontrar peças de reposição pode ser um desafio, especialmente para as unidades mais antigas do Wrangler, devido à sua importação e à falta de compartilhamento de peças com outros veículos nacionais ou importados de grande venda no mercado brasileiro. No entanto, nas unidades mais recentes, esse problema é menos frequente, sendo mais comum em peças de acabamento ou componentes muito específicos que podem demandar um tempo maior para chegar às concessionárias.
Encontrar mão de obra especializada pode ser desafiador, já que algumas oficinas não estão preparadas para realizar serviços em veículos importados como o Wrangler. Quando aceitam realizar os serviços, é comum que cobrem um valor mais elevado devido à especialização necessária para lidar com esses veículos.
Jeep Wrangle Fotos
do Jeep Wrangle Interior
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