Chevrolet Cruze vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

O Chevrolet Cruze já não está mais sendo fabricado em vários países, indicando o possível encerramento da linha. Isso levanta a questão: será que ainda vale a pena investir neste modelo? Vamos analisar o que essa versão atual tem a oferecer. Descubra mais abaixo!

Chevrolet Cruze 2024 Vale a Pena Comprar? 

O Chevrolet Cruze 2024 já não está mais disponível em alguns lugares fora da América Latina. Entretanto, no Brasil, a linha Cruze não só permanece ativa como também recebe atualizações, apresentando novas versões e mudanças visuais.

Versões

Recentemente, foram lançados o Chevrolet Cruze Sport6 RS (hatch) e Cruze Midnight (sedã), seguindo a estratégia adotada pelo Onix e Onix Plus com uma versão esportiva exclusiva para o hatch e uma versão “all-black” exclusiva para o sedã. Com preços acima de R$ 145 mil, o Cruze se destaca, seja pelo seu visual ou pelos recursos que oferece.

Incluindo características como Wi-Fi integrado, câmera de ré, alerta de ponto cego e sistema de frenagem autônoma de emergência, o Cruze se mantém como uma opção interessante. No entanto, além desses atrativos, o modelo permanece com suas características conhecidas, apresentando qualidades e defeitos que pouco mudaram ao longo do tempo.

Aspectos estéticos são particularmente sensíveis, já que o design atrativo pode tornar-se datado com o tempo. Portanto, as renovações no Cruze, na maioria das vezes, são de natureza visual.

Preço

O Chevrolet Cruze LT está disponível por R$ 139.790, seguido pelo Cruze Midnight, que oferece um toque estilizado por R$ 142.650. Para aqueles que buscam uma experiência mais sofisticada, o Cruze LTZ está precificado em R$ 154.850, enquanto o topo de linha, o Chevrolet Cruze Premier, eleva o patamar para R$ 167.650. Se a preferência recai sobre um hatch mais atrevido, o Cruze Sport6 RS é uma opção atraente, disponível por R$ 158.150.

Tomando como base a versão de entrada LT (R$ 139.790), o Cruze Midnight 2023 adiciona um custo de R$ 2.860 para um estilo em preto, abrangendo grade, gravata e rodas com essa mesma tonalidade. Internamente, a escolha de tons mais escuros na costura dos bancos e estofamento da cabine destaca-se positivamente.

O preço do pacote opcional reflete a proposta da versão Midnight, sendo essencialmente um Cruze LT mais estilizado, desenvolvido após a observação das modificações feitas pelos clientes ao longo do tempo. Apesar de não representar uma mudança revolucionária, é uma opção para quem busca um estilo diferenciado e está disposto a investir um pouco mais.

Para atender às preferências dos clientes, a Chevrolet, após realizar pesquisas, oferece opções de cores adicionais para o Cruze Midnight, indo além do tom mais escuro. Além disso, a versão conta com carrocerias em azul-escuro e cinza, enquanto elementos como maçanetas e grade mantêm a cor da meia-noite.

O Chevrolet Cruze Sport6 RS se destaca como o hatch mais atrevido da marca. A decisão estratégica de simplificar a linha de montagem na Argentina resultou na concentração do atrevimento no compacto, visto que os modelos de entrada tinham vendas residuais.

Com preço de R$ 154.500, o Sport6 RS, agora a única versão disponível, herda tudo que fazia parte do antigo topo de linha Premier. Este hatch médio, um dos últimos do segmento, direciona seu foco para jovens adultos que apreciam desempenho esportivo em um carro compacto.

Sport6 RS

Aproveitando a boa reputação, o Sport6 RS apresenta novidades nos emblemas da Chevrolet, máscaras dos faróis em tons escuros, teto, aerofólio e acabamento interno. A distinção em relação ao Cruze Midnight reside principalmente nos equipamentos de série da extinta versão Premier e na incorporação da cor vermelha nas costuras, insígnias e carroceria, mantendo também opções tradicionais de cores.

O Chevrolet Cruze, integrante da abrangente linha RS, se alinha a modelos tão distintos quanto o Onix nacional e o SUV grande Traverse dos Estados Unidos. Mesmo nos domínios da Chevrolet, onde esse time enfrenta desafios, a busca por atenção no Brasil torna-se cada vez mais desafiadora.

O sedã Midnight, menos equipado, tem dificuldades em ocultar o peso dos anos. Embora mantenha linhas atraentes, a falta de uma assinatura visual simples e minimalista, como a da nova Blazer americana, não é compensada pelo emblema na grade, tapetes e outros pontos da carroceria.

Detalhes antes imperceptíveis agora incomodam os admiradores de um design estiloso, como a antena um pouco grande e os faróis de neblina com lâmpadas redondas, que, felizmente, no Onix RS, foram substituídos por barras de LED.

Mecânica e Consumo

A GM reconhece o valor do conjunto mecânico consistente presente em todas as versões do Cruze sedã, oferecendo uma experiência de condução semelhante entre elas. Destaque para o eficiente isolamento acústico, favorecido pela suspensão bem adaptada às condições das ruas brasileiras, proporcionando uma viagem suave mesmo em vias esburacadas.

Apesar da estrutura do tipo eixo de torção não permitir manobras arrojadas ao volante, a direção elétrica progressiva da Chevrolet oferece leveza, tornando a condução fácil e segura. O motor 1.4 turbo, com 153 cv, proporciona uma viagem agradável e econômica, alcançando 15 km/l no ciclo rodoviário e 11,8 km/l no urbano, a gasolina, com boas retomadas, indo de 0 a 100 km/h em 9 s.

Equipamentos

No entanto, alguns incômodos surgem na operação do câmbio automático de seis marchas, que tende a realizar reduções desnecessárias. O interior do Cruze Midnight, com materiais agradáveis e poucos plásticos duros, destaca-se na faixa de preço, mas a ausência de recursos tecnológicos mais recentes ressalta a crescente obsolescência.

Embora o quadro de instrumentos seja elegante, o computador de bordo é limitado, e a central multimídia no painel atrapalha a visibilidade, agravada pela falta de ajuste de brilho. O freio de estacionamento manual ocupa o espaço que poderia ser destinado a um pequeno baú no console.

Enquanto a inovação é promovida, notando-se até nos vidros a divulgação do sistema de internet a bordo, os compradores do Cruze precisarão equilibrar a mecânica elogiável com o gradual descompasso tecnológico. Apesar das novidades, o Cruze permanece o mesmo carro, oferecendo variações em meio aos desafios modernos.

Vale a Pena?

O Chevrolet Cruze mantém sua qualidade, mas evidencia sinais de envelhecimento tanto em termos de estilo quanto de tecnologia.

O Chevrolet Cruze É Bom de Revenda?

Embora o Cruze tenha enfrentado uma desvalorização nos últimos meses, sua alta demanda no mercado pode resultar em uma estabilização nos preços em anos mais antigos. Após 1 ano, o valor do Cruze teve uma redução de 6,3%, e ao atingir 3 anos de uso, a tendência é que deprecie em cerca de 50% de seu valor inicial.

Manutenção do O Chevrolet Cruze é Boa?

O Cruze oferece uma garantia de três anos, sem limite de quilometragem. O plano de revisões até 60 mil km totaliza um custo de R$ 4.832.

A revisão a cada 10.000 km demanda um investimento de R$ 476, enquanto a marca dos 20.000 km eleva o custo para R$ 968. Ao atingir os 30.000 km, o valor da manutenção é de R$ 656, subindo para R$ 1.108 aos 40.000 km. Aos 50.000 km, o custo retorna a R$ 656, encerrando o ciclo de 60.000 km com uma despesa de R$ 968.

Chevrolet Cruze Fotos

Chevrolet Cruze Fotos Interior