Chevrolet Tracker vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

O Chevrolet Tracker atual chegou há dois anos em plena pandemia oferecendo um pacote de série interessante juntamente com o design renovado. Não é à toa que conquistou a preferência dos consumidores, e, neste ano, registra 62.524 unidades vendidas, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) – superando o Volkswagen T-Cross (59.161), o Hyundai Creta (56.080) e o Jeep Renegade (45.981), entre outros, por exemplo. Mas será que o Tracker vale realmente a pena comprar? Veja a seguir se é bom de revenda e se a manutenção é cara!

Chevrolet Tracker  Vale a Pena Comprar?

A terceira edição do SUV compacto está disponível para compra nas variantes AT 1.0, LT 1.0, LTZ 1.0 e Premier 1.0, com duas alternativas de motores de três cilindros turbinados, enquanto a transmissão é sempre automática de seis velocidades – a opção de câmbio manual não está mais disponível para venda. A versão Premier 1.2 se destaca pelo teto solar panorâmico e pelo motor mais potente.

Dentre os recursos, inclui ar-condicionado digital, auxiliar de subida, carregador de celular por indução, sistemas eletrônicos de tração/estabilidade, acesso/ignição sem chave, sistema isofix para prender cadeirinhas infantis, sistema multimídia MyLink de 8″ com conectividade sem fio para Android Auto/Apple CarPlay e sistema de estacionamento automático.

Construído com base na plataforma GEM (Global Emerging Markets), compartilhada com o Onix/Onix Plus, o Chevrolet Tracker tem dimensões de 4,270 m de comprimento, 1,791 m de largura, 1,626 m de altura e uma distância entre eixos de 2,570 m, proporcionando espaço suficiente para as pernas/joelhos dos passageiros que estão no banco de trás. Essa medida é a mesma do Jeep Renegade, porém menor que a do Volkswagen T-Cross (2,651 m) e do Hyundai Creta (2,651 m).

A praticidade é destacada pela excelente posição de condução, assim como os assentos forrados em couro na cor azul, os controles convenientemente posicionados e a coluna de direção ajustável em altura/profundidade. No entanto, o acabamento poderia utilizar materiais de melhor qualidade devido ao uso excessivo de plásticos, e o sistema de ar-condicionado é de apenas uma área. Por outro lado, tanto o serviço de concierge OnStar quanto o Wi-Fi a bordo estão disponíveis.

Antigamente, o Chevrolet Tracker contava com os motores não turbinados 1.8 16V Ecotec de 144 cv e 185,35 Nm (18,9 kgfm) e, mais tarde, o motor turbo 1.4 16V com potência de até 153 cv e torque de 240,26 Nm (24,5 kgfm) quando abastecido com etanol.

Nesta terceira edição, o SUV incorporou o motor turbo de três cilindros 1.2, combinado com a transmissão automática de seis velocidades, gerando uma potência de 133 cv e um torque de 209,86 Nm (21,4 kgfm) quando abastecido com biocombustível. No entanto, a linha do Chevrolet Tracker ainda disponibiliza a opção do motor 1.0 com sobrealimentação.

Apesar de não possuir a potência de até 185 cv do Jeep Renegade T270, o Chevrolet Tracker Premier 1.2 apresenta um desempenho adequado à proposta, tanto nas acelerações quanto nas retomadas. A mecânica funciona em conjunto com a transmissão automática, que troca as marchas de forma rápida, proporcionando uma condução suave e eficiente, além de um consumo econômico. Aliás, durante o nosso teste na estrada, o computador de bordo registrou médias acima de 18 km/l (gasolina).

Mantendo uma velocidade de 120 km/h, o indicador de rotação do motor fica em torno de 2.000 rpm, e o isolamento acústico da cabine impede a entrada de ruídos indesejados do lado de fora. Apenas os pneus Goodyear EfficientGrip SUV, com dimensões de 215/55 R17, podem gerar algum barulho, dependendo do tipo de superfície em que se está dirigindo.

É uma pena que o Chevrolet Tracker não possua as aletas de mudança de marcha localizadas atrás do volante para trocas sequenciais, e as trocas só podem ser feitas utilizando a alavanca de câmbio na posição “L” e um botão pouco prático na lateral.

O Chevrolet Tracker obteve a classificação máxima nos testes de colisão realizados pelo Latin NCap. A lista de recursos inclui alertas de colisão frontal/pontos cegos, frenagem automática de emergência, sistemas eletrônicos de tração/estabilidade, estacionamento automático, seis airbags (frontais, laterais e de cortina), monitoramento da pressão dos pneus e sensores de luz/chuva.

Com um design moderno, o Chevrolet Tracker oferece um ótimo custo-benefício para aqueles que desejam um SUV compacto para chamar de seu!

Chevrolet Tracker É Bom de revenda?

A terceira edição do SUV compacto está disponível em diferentes versões: AT 1.0 (a partir de R$ 119.090), LT 1.0 (R$ 124.590), LTZ 1.0 (R$ 135.290) e Premier 1.0 (R$ 144.990).

Essas opções contam com motores de três cilindros turbinados, e a transmissão é sempre automática de seis velocidades – não há mais opção de câmbio manual para venda.

A versão Premier 1.2 (com preços variando entre R$ 154.090 e R$ 158.190) se destaca pelo teto solar panorâmico e pelo motor mais potente.

Chevrolet Tracker Manutenção

O Chevrolet Tracker 2024 tem um valor de revisão de até 60.000 km por R$ 4.324.

O SUV compacto passa por várias peças e fluidos que são substituídos ou verificados durante as revisões.

Os custos de manutenção do Chevrolet Tracker são importantes considerações para os proprietários. Ao atingir 10.000 km, o valor da revisão é de R$ 448. Aos 20.000 km, é necessário desembolsar R$ 824. Já aos 30.000 km, o valor cai para R$ 680. Na marca dos 40.000 km, o custo aumenta para R$ 896. Aos 50.000 km, o valor da revisão é de R$ 652. Por fim, aos 60.000 km, o custo retorna para R$ 824. Esses dados ajudam a ter uma ideia clara dos gastos envolvidos na manutenção do Chevrolet Tracker, proporcionando uma visão geral do custo ao longo da quilometragem percorrida.

Chevrolet Tracker Fotos

Chevrolet Tracker Fotos Interior