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Fiat Mobi vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

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O automóvel Fiat Mobi representa o veículo de menor custo da fabricante italiana, e igualmente um dos mais econômicos dentre os carros novos do Brasil, ainda que a variante inicial Easy tenha sido descontinuada. Mas além disso, o que mais faz o Mobinho valer a pena? Fique conosco e entenda melhor seus motivos, como é sua manutenção e ele é bom de revenda. Confira!

Fiat Mobi vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

Fiat Mobi  Vale a Pena Comprar?

Vale a Pena

Manobrar: Com 3,57 m de extensão, o Mobi é um dos automóveis de menor tamanho disponíveis para compra no Brasil. Por conseguinte, encaixar o subcompacto, mesmo nas vagas mais reduzidas, não é uma tarefa difícil. O raio de giro de 10 metros também possibilita conversões sem dificuldades nas vias mais estreitas.

Econômico: O Mobi possui uma única motorização que é o motor Fire 1.0 de 4 cilindros. Ele fornece 75 cv e 9,9 kgfm, e está distante de ser uma referência em modernidade. Entretanto, considerando que o subcompacto tem um peso inferior a 1 tonelada, o consumo de combustível é favorável com Cidade/Estrada (etanol) alcançando 8,9/10,1 km/l, e Cidade/Estrada (gasolina) alcançando 13/14,1 km/l.

Peças acessíveis: Tal como mencionado anteriormente, o Mobi possui um motor conhecido pelos mecânicos – e presente em diversos outros modelos. Todavia, não é somente o propulsor que o diminuto Fiat adotou dos “irmãos maiores”. Parte da plataforma e várias peças provêm do extinto Uno, que encerrou sua fabricação após quase 40 anos. Com isso, a Fiat se beneficiou com a economia de escala na produção. A vantagem para o consumidor é um acesso aprimorado a peças de reposição. Seguindo a lei de oferta e demanda, essa ampla disponibilidade também contribui para a redução dos preços.

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Estiloso: Essa observação se aplica à variante aventureira, Trekking. Quem estiver disposto a investir mais na configuração de alto nível adquire um automóvel com maior elegância. A Fiat caprichou nos adornos da carroceria – há adições de plástico nas caixas de roda, o teto possui adesivos na cor preta, os bancos têm estofamento exclusivo e os logotipos estão escurecidos. Pequenas aventuras podem ser enfrentadas, já que há um acréscimo de 54 mm na altura livre do solo. São 190 mm, em comparação aos 136 mm da versão básica, e assim o ângulo de ataque também foi ampliado passando para 24º, no lugar dos antigos 21º.

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NÃO Vale a Pena

Preço: Essa seção da lista não poderia começar com outra questão que não fosse o preço. Conforme mencionado anteriormente, o Mobi é um dos automóveis mais econômicos do Brasil. No entanto, isso não o torna uma pechincha. Afinal, os R$ 60.990 da variante básica equivalem a mais de 50 vezes o salário mínimo vigente no país, que é de R$ 1.212. Quando foi lançado, em abril de 2016, iniciava-se em R$ 31.900. A versão Like, que custava R$ 37.900, aumentou além da taxa de inflação. Esse valor, ajustado pelo índice IPCA, seria de R$ 75.000 em janeiro de 2024, conforme o dado mais recente do Banco Central do Brasil.

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Pouca tecnologia: Não estamos esperando tecnologia avançada em um carro de nível inicial. Entretanto, o Mobi apresenta recursos limitados além do essencial. É um dos poucos carros novos que possuem direção hidráulica em vez de assistência elétrica. Seu tanquinho de partida a frio também persiste, enquanto quase todos os outros veículos flex já contam com um sistema de injeção que dispensa o reservatório adicional. Seus dois airbags são os obrigatórios por lei – ao contrário do rival Kwid, que oferece bolsas laterais.

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Desempenho: Embora seja leve, o Mobi não é adepto da velocidade. Em nosso último teste, realizado com a versão Trekking, a aceleração de 0 a 100 km/h foi realizada em extensos 16,7 segundos – 2 segundos a mais que o Renault Kwid. A velocidade máxima, de acordo com informações do fabricante, é de 152,2 km/h. Pelo menos o Mobi se desloca com alguma agilidade na cidade, desde que o motorista saiba explorar o câmbio manual de 5 marchas com engates longos e “borrachudos”.

Espaço interno: Igualmente é necessário senso comum ao não esperar o mesmo espaço interno de um carro grande em um modelo subcompacto. O dilema é que o Mobi também se sai pior que a concorrência nesse aspecto. Baseado no Uno, que já não tinha uma grande distância entre-eixos, o Mobi teve essa medida encurtada para 2,30 metros. São 12 cm a menos do que o Renault Kwid e o extinto Volkswagen Up!. Adultos com mais de 1,75 metro terão dificuldade em acomodar suas pernas no banco traseiro, caso o motorista tenha a mesma altura.

Porta-malas: A situação do Mobi não apresenta melhoras ao considerarmos o compartimento de bagagens. Reduzido, o espaço para bagagens do Fiat comporta apenas 200 litros – o equivalente a uma mala grande e uma mochila. Mais uma vez o Kwid demonstra que é possível ser compacto, mas ainda assim oferecer um bom volume – 290 litros.

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O Mobi É Bom de Revenda?

De acordo com a KBB, companhia especializada em avaliação de preços de carros, o Fiat Mobi encerrou o ano passado com um valor aproximadamente 14% mais elevado do que no início de 2023. O desempenho é significativamente superior ao do principal concorrente, o Renault Kwid, que teve uma desvalorização de 0,5%, para ser mais preciso. Desse modo, o Mobi igualmente pode ser considerado um excelente negócio para aqueles que adquirem um carro já com vistas à revenda. Isso influencia diretamente na hora da revenda, sendo que se o preço do carro zero valoriza o carro de revenda também irá valorizar.

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A Manutenção do Mobi é Cara?

Para um veículo com motor 1.0 Fire, as revisões aos 10.000 km têm um custo aproximado de R$ 504. No entanto, quando se trata de um motor 1.0 Firefly (que foi descontinuado), o valor da revisão nessa mesma quilometragem é de R$ 300.

Já nas revisões aos 20.000 km, o custo para o motor 1.0 Fire é de cerca de R$ 668, enquanto para o motor 1.0 Firefly é de R$ 652. À medida que a quilometragem aumenta, as diferenças nos preços de manutenção se tornam mais significativas. Nas revisões de 30.000 km, o motor 1.0 Fire tem um custo aproximado de R$ 1.012, enquanto o motor 1.0 Firefly tem um custo de R$ 584.

Aos 40.000 km, o custo da revisão para o motor 1.0 Fire é de R$ 880, enquanto para o motor 1.0 Firefly é de R$ 1.312. Já aos 50.000 km, o motor 1.0 Fire apresenta uma revisão com custo aproximado de R$ 684, enquanto para o motor 1.0 Firefly o valor é de R$ 600.

Finalmente, nas revisões aos 60.000 km, o motor 1.0 Fire tem um custo de cerca de R$ 2.112, enquanto o motor 1.0 Firefly apresenta um valor de R$ 980.

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Roberto Seixas, também conhecido como Roberto Carros, é entusiasta do setor automotivo desde pequeno, onde começou uma incrível coleção de miniaturas. Natural de São Paulo/SP, é formado em jornalismo na Universidade Nove de Julho e é um dos principais redatores do Carros Lançamentos. Um dos Hobbies favoritos é colecionar revistas de carros e ir em encontros, seja de carros antigos, novos ou motos. Não perde um Salão do Automóvel, Formula 1, Stock Car, Moto GP e qualquer outra competição de veículos automotores. Está sempre antenado para trazer as novidades em primeira mão com riqueza de detalhes para todos brasileiros apaixonados por carros e motos.

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