Renault Oroch vale a pena comprar? É Bom de revenda? Manutenção é cara? 2024

Desbravando o cenário automotivo em setembro de 2015, a Renault Oroch emerge como a pioneira das picapes intermediárias. Um híbrido inteligente, ela escapa das limitações das leves e encontra a doçura do equilíbrio em relação às médias. Mesmo nas sombras do destaque da Fiat Toro, a Oroch não se esvanece, mantendo seu brilho e competindo com garra. Vale a pena comprar essa joia sobre rodas? Ela flui graciosamente na onda da revenda? E, crucialmente, sua manutenção é um labirinto de despesas? Vamos sondar além das camadas óbvias e decifrar o DNA da Oroch, trazendo respostas que os entusiastas do asfalto ansiosamente anseiam.

A Renault Oroch

A estrela da Oroch é a resplandecente versão Dynamique, com suas quatro marchas automáticas orquestrando um desempenho de alto calibre. Como uma cereja no topo, bancos de couro luxuriam como opcional.

A dança do câmbio automático dança ao compasso do motor 2.0 16V flex, cujos acordes rendem uma sinfonia de 148/143 cavalos. A alma da Dynamique 2.0 oferece um balé alternativo com um câmbio manual de seis marchas, perfeito para aqueles que anseiam por agilidade ao domar os mais de 1.300 kg dessa criatura de estrada.

2017 marca um momento de evolução, onde o novo motor 1.6 SCe, agora 30 kg mais leve com suas vísceras de alumínio, traz um crescendo de potência para 120/118 cavalos. Isso resulta em um desempenho mais acelerado, com um tempo de 0 a 100 km/h agora encurtado de 15,3 para 12,4 segundos.

Comparada à imponente Duster, todas as versões da Oroch abrem seus braços para um padrão generoso de espaço e conforto, graças a um alongamento de 15,5 cm entre os eixos. A dinâmica da condução ganha um brilho adicional, crédito da suspensão traseira multilink, cujas molas foram refinadas para transportar até 650 kg de carga, entre ocupantes e bagagem.

Assim, a Renault Oroch desfila com três versões em nosso território, destacando-se como a estrela do show. Deixe-se seduzir pela PRO, pela Intense e pela Outsider, cada uma oferecendo uma experiência única em sua própria órbita.

Vale a Pena Comprar?

Vale a Pena

• Potência

Uma característica que ostenta com confiança nas várias encarnações da Oroch. Abrindo o jogo com seu motor 1.6 associado ao câmbio manual, essa picape orquestra uma vantagem notável em relação aos seus rivais. Um respeitável arranque de 120 cavalos, enlaçado por um torque robusto de 159 Nm, define sua presença nas pistas. Num comparativo direto com o Fiat Toro Endurance, por exemplo, embora ostentando menos cavalos que seu competidor (170 em relação a 185), a Oroch, devido à sua grácil leveza, se distingue por uma agilidade imbatível em acelerações e retomadas de velocidade, um tributo considerável ao câmbio automático (ou o versátil câmbio CVT) de 8 marchas.

• Diâmetro de giro

Já na trilha da performance, o diâmetro de giro, sutilmente, se ergue como uma vantagem notória da Oroch perante a concorrência. Com uma manobra de 180 graus demandando 1,5 metros a menos, a destreza da Oroch em estacionar e contornar conquista um papel de protagonismo. Um traço muitas vezes subestimado, mas que se torna uma ferramenta crucial, especialmente nos confins de espaços apertados.

• Design

E à medida que o design entra em cena, a Oroch, em todas as suas faces, mas particularmente na roupagem espetacular da versão Oroch Outsider, revela-se como uma das pérolas mais estéticas da categoria. Com linhas finamente traçadas, o design é um caleidoscópio de modernidade, entrelaçando a imponência da potência com o encanto visual. E, ainda mais, sua postura compacta, sinuosa como uma serpente, dá asas à agilidade em seu manuseio, conferindo à condução um toque exuberante.

NÃO Vale a Pena

Aceleração: No palco das performances, a Oroch enfrenta um desafio. Com seu porte robusto, comparado a pares na mesma categoria, experimenta uma arrancada menos ágil. Nos primeiros compassos da jornada, o motorista encontra um momento de paciência enquanto a máquina se move a passos cautelosos. No entanto, após a introdução, a Oroch ganha terreno, compensando seu início hesitante com um desempenho que se torna mais agradável ao longo do trajeto.

• Consumo

Um tema recorrente entre os sussurros dos consumidores é o apetite insaciável da Oroch por combustível. Essa ânsia, em forma de alto consumo, é uma sombra sobre a eficiência desejada. Estatísticas sinalizam uma notável diferença, até 20% menos econômica que veículos de porte similar. A ligação entre potência e sede torna-se aparente, e os que embarcam na jornada com a Oroch devem preparar-se para um compromisso financeiro mais expressivo no abastecimento.

• Equipamentos

A Oroch, mesmo com sua sinfonia de características, deixa algumas notas por tocar. Nas versões intermediárias, a ausência de certos elementos é notável. Enquanto piloto automático e navegador por GPS estão em cena, alguns instrumentos essenciais faltam na partitura. Air bags laterais se retiram do cenário, e a trilha multimídia perde o rádio, o elo Bluetooth e a porta USB. Em comparação a concorrentes, a Oroch encontra-se desguarnecida, deixando uma lacuna entre o esperado e o entregue.

• Capacidade de Carga

No desafio de transportar o peso da tarefa, a Oroch enfrenta um limite inferior em relação aos seus colegas de categoria. Carregando um fardo de 650 kg, a capacidade acaba por se enquadrar abaixo da média de veículos de porte semelhante, que têm em mãos a capacidade de sustentar até 700 kg. Nesse dueto de força e carregamento, a Oroch cede um pouco de terreno, um detalhe que os adeptos da carga pesada podem considerar.

É Bom de Revenda

Uma salva de reconhecimento chega ao final do arco narrativo da Oroch. Com um selo de Melhor Valor de Revenda no seu portfólio, ela se desvencilha da concorrência. Após um ciclo de aplausos ao Fiat Toro, a Oroch assume o centro do palco. As mudanças na mecânica e a evolução nos preços da Toro estabelecem a Oroch em um leve avanço de 4,9% em relação a 4,5%. A dança dos números, entrelaçada com a resiliência da Oroch, consolida sua presença na sinfonia do mercado de revenda.

Manutenção é Cara?

Para começar, a marca nas planilhas é de R$ 547,94 para os 10.000 km iniciais, ascendendo a R$ 607,45 para os 20.000 km seguintes. À medida que a estrada avança, os números se erguem para R$ 1.015,70 aos 40.000 km, testemunhando uma manutenção mais substancial. Nos bastidores da marca dos 50.000 km, uma oscilação moderada com R$ 666,96. Essa dança se repete na marca dos 60.000 km, reiterando a consistência desse custo.

Uma análise global dessa sinfonia financeira aponta para um total de R$ 4.112,46, moldando a manutenção da Oroch na estrada até os 60.000 km. Por outro lado, a versão 1.3 Turbo canta sua própria melodia, com um balanço final de R$ 4.811,06. Ao lado, a Oroch com motorização 2.0, ainda que fora de linha, agrega seu próprio tom, com uma nota final de R$ 4.392,28.

Renault Oroch Fotos

Renault Oroch Fotos Interior