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Vale a pena comprar carro com MP do Carro Popular? Saiba se pode revender 2024

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Com os descontos determinados pelo Governo Federal através da Medida Provisória 1.175/23, os veículos de entrada disponíveis no mercado brasileiro, como o Renault Kwid e o Fiat Mobi, passaram a ser comercializados por R$ 58.990, representando uma redução de aproximadamente R$ 10 mil em relação ao preço anterior. Contudo, seria vantajoso adquirir esses ou outros modelos com descontos visando revendê-los posteriormente?

Vale a pena comprar carro com MP do Carro Popular? Saiba se pode revender 2024

A MP fará voltar os carros Populares?

A MP 1.175/2024 determina uma dispensa de R$ 500 milhões em tributos para carros de pequeno porte com valor de até R$ 120 mil. Embora o plano não traga de volta os carros verdadeiramente populares da mesma forma que ocorreu nos anos 90, ele tende a aumentar as vendas durante o período em questão.

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) almejava um plano mais extenso, visando o aumento da produção de veículos e, consequentemente, a geração de mais empregos em toda a indústria, mas não foi o caso.

As próprias fabricantes têm a expectativa de que essa mudança seja válida apenas por um mês, já que algumas apresentam os preços promocionais com a observação de que eles são válidos somente até o final de junho.

Consultores afirmam que tais medidas não devem ter um impacto positivo na indústria. Essa era a intenção inicial da Anfavea, de estimular o setor, mas é provável que o projeto cause apenas um efeito momentâneo.

Qual é o significado da MP do Carro popular?

Divulgada pelo Governo no início de junho, a medida provisória beneficiará a aquisição de veículos com valor de até R$ 120 mil e concederá bônus de até R$ 8 mil por unidade.

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Em meio ao contexto de incerteza e queda nas vendas, a aguardada Medida Provisória 1175, cujo objetivo principal é estimular o mercado automotivo em geral, chega em um momento oportuno para a indústria.

O documento, assinado pelo presidente, foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (6) e estabelecerá descontos nos preços, subsidiados pelo governo, para facilitar a compra de veículos mais sustentáveis por pessoas físicas e jurídicas.

Durante uma entrevista coletiva, o presidente da Anfavea anunciou a bonificação de R$ 2 a R$ 8 mil por veículo leve, variando de R$ 33,6 mil a R$ 80,3 mil para caminhões e de R$ 38 mil a R$ 99,4 mil para ônibus e vans, dependendo da pontuação alcançada por meio de critérios qualificadores.

Dentre esses critérios para se obter o direito aos descontos, serão considerados pontos como a eficiência energética do automóvel, o valor do bem e o teor nacional dos componentes. Em relação aos caminhões e ônibus, o comprador deverá se desfazer de um veículo licenciado com mais de 20 anos de fabricação. Ele deve levá-lo até a loja ou concessionária onde adquirirá o novo modelo, e o estabelecimento se responsabilizará pelo descarte do veículo antigo.

Conforme mencionado pelo executivo, serão destinados R$ 500 milhões para veículos leves, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus e vans. Esses recursos provirão do governo e serão utilizados pelas montadoras para subsidiar os descontos, que serão diretamente abatidos no valor final dos veículos.

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Segundo o presidente da Anfavea, o programa é temporário e terá uma duração de até 120 dias, sendo que nos primeiros 15 dias, os benefícios dos descontos nos automóveis serão exclusivos para pessoas físicas.

Vale a pena comprar carro com MP do Carro Popular? Saiba se pode revender 2024

Compreenda as Diretrizes de revenda da MP do Carro Popular

Os consumidores interessados em realizar uma revenda antes do prazo de seis meses serão afetados pela regra estabelecida na medida provisória.

Adquirir um bem durante um período de baixa e vendê-lo durante um período de alta é uma prática comum em muitas operações do mercado financeiro. No entanto, no caso dos descontos oferecidos pelo governo para carros, essa estratégia não funciona dessa maneira. Essa é a indicação presente no segundo inciso, artigo 11, da Medida Provisória 1.175, datada de 5 de junho de 2024.

Se um veículo ecologicamente correto for revendido antes de completar seis meses desde a data de compra junto ao fabricante ou concessionária, será necessário fazer o pagamento do valor do desconto concedido.

Uma vez que o valor já está registrado na nota fiscal de qualquer veículo revendido com o incentivo, aqueles que tenham interesse em realizar tal manobra serão penalizados.

E quanto aos outros descontos oferecidos pelas concessionárias ou fabricantes? Ainda não há disposição legal específica em relação a esses outros incentivos diretos fornecidos pela rede ou pela própria montadora.

Tomemos como exemplo o Fiat Mobi, um subcompacto que figura entre os dois carros mais econômicos do Brasil juntamente com o Renault Kwid.

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O compacto hatch está sendo divulgado por R$ 59.000, preço que já inclui o abatimento de R$ 8 mil do governo e um adicional extra de R$ 2 mil oferecido pela Fiat. Fazendo uma simples conta – sem considerar fatores como depreciação e perda na revenda – seria necessário devolver “apenas” esses R$ 8 mil, resultando em um total de R$ 61.000.

Vale a Pena Adquirir um carro com a MP?

Apesar disso, alguns potenciais compradores podem sentir-se tentados a investir na compra com desconto visando obter lucro com a revenda futura. Veja a seguir se essa estratégia vale a pena.

Especialistas explicam que Não é vantajoso adquirir um carro com o objetivo de obter lucro. Eles esclarecem que os descontos variam de 2 a 8 mil reais, e algumas montadoras ofereceram descontos adicionais entre 2 a 5 mil reais.

Como exemplo, a Jeep concedeu um desconto de 10 mil reais para ingressar no programa e posteriormente ofereceu mais dois mil reais. Portanto, há a possibilidade de os preços se ajustarem a um novo patamar. É extremamente arriscado comprar um carro hoje por 60 mil reais e vendê-lo em seis meses (que é o prazo mínimo para revenda) por 68 mil reais, pois os veículos ainda disponíveis para venda podem ser promocionais por parte dos fabricantes. É como se fosse uma bolsa de valores. Ou seja, é arriscado, mas talvez essa estratégia dê certo e por fim descobriremos lá na frente que vale a pena. Mas agora nós que perguntamos a você leitor, acha que vale a pena o risco?

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Roberto Seixas, também conhecido como Roberto Carros, é entusiasta do setor automotivo desde pequeno, onde começou uma incrível coleção de miniaturas. Natural de São Paulo/SP, é formado em jornalismo na Universidade Nove de Julho e é um dos principais redatores do Carros Lançamentos. Um dos Hobbies favoritos é colecionar revistas de carros e ir em encontros, seja de carros antigos, novos ou motos. Não perde um Salão do Automóvel, Formula 1, Stock Car, Moto GP e qualquer outra competição de veículos automotores. Está sempre antenado para trazer as novidades em primeira mão com riqueza de detalhes para todos brasileiros apaixonados por carros e motos.

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