10 motivos para comprar (ou não comprar) um Honda City 2024

Quando foi lançada em 2022, a nova geração do Honda City era uma novidade, mas agora seu design já é familiar para quem presta atenção aos carros na rua. Embora não venda tanto quanto outros modelos populares, como o Chevrolet Onix Plus, o Honda City é significativo para a marca japonesa no Brasil.

Não seria incorreto dizer que ele está apenas cumprindo seu dever. A estratégia da Honda entre 2021 e 2022 foi um tanto controversa e gerou muitas críticas dos revendedores. Isso aconteceu porque a marca retirou quase todos os seus modelos de linha, deixando à venda apenas o City e o City Hatch, que veio substituir o Fit.

Antes, as concessionárias só podiam oferecer o mesmo modelo compacto, seja hatch ou sedã. Mesmo sendo bem equipados, era difícil convencer os clientes fiéis da marca, que preferiam Civic, CR-V ou Accord, a trocar por um modelo de categoria inferior. Agora, a situação melhorou, pois a empresa trouxe de volta tanto o HR-V quanto o Civic, ambos em novas gerações.

Motivos Para Comprar um Honda City

Acabamento

O interior tem materiais de qualidade. Os bancos dianteiros são confortáveis e proporcionam uma boa posição para dirigir. Na linha 2024, a versão EX recebeu pequenas mudanças em relação ao modelo 2023, como a adição de porta-revistas nos bancos dianteiros e acabamento em couro nos encostos de braço das portas dianteiras.

Repleto de Equipamentos

Para reduzir a lacuna entre seus irmãos maiores e o menor, a Honda optou por equipar bem o City, e foi exatamente isso que fez.

Mesmo após quase dois anos desde o lançamento da nova geração, é mais comum encontrar recursos de condução semiautônoma em concorrentes compactos, como Volkswagen Virtus, Nissan Versa, Hyundai HB20S e Toyota Yaris Sedan, mas foi o City que introduziu esses recursos na categoria.

A versão intermediária EXL agora inclui o myHonda Connect, um sistema que permite controlar algumas funções do carro pelo celular e acessar informações. Anteriormente, essa função estava disponível apenas na versão topo de linha.

Apesar de estar há quase dois anos no mercado, o City continua competitivo em relação aos seus concorrentes, oferecendo uma boa lista de equipamentos desde a versão de entrada.

Espaço

O espaço na parte de trás é surpreendentemente amplo, proporcionando conforto para as pernas em viagens. O porta-malas tem capacidade para 519 litros e possui uma abertura lateral conveniente para carregar objetos. Além disso, há bastante espaço interno para dois adultos e uma criança no banco traseiro. É importante mencionar que, se não houver passageiros no meio do banco traseiro, os ocupantes das extremidades podem desfrutar do conforto do apoio de braço central, que também tem porta-copos em todas as versões.

Segurança

O City é reconhecido pela segurança que oferece aos passageiros. Possui 6 airbags, controle de tração e estabilidade, além de alcançar 5 estrelas nos testes de colisão realizados pela Latin N Cap. Na versão Touring, há um nível extra de segurança com o pacote Honda Sensing, que inclui piloto automático adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistência de permanência em faixa e farol alto automático.

Consumo

Embora o desempenho não seja impressionante, o que realmente se destaca são os números de consumo! O motor 1.5 aspirado apresenta excelentes números, tornando-o um carro muito econômico. As médias são de 9,2 km/l na cidade e 13,1 km/l com gasolina; na estrada, com etanol, são 10,5 km/l e com gasolina, 15,2 km/l. Esses números são bastante bons, e aqui vai uma ótima notícia: muitos proprietários relatam consumos de mais de 18 km/l na estrada com gasolina.

Multimídia

Embora a tela da multimídia tenha aumentado e ganhado mais funcionalidades, sua integração ao painel deixa a desejar. Sua aparência lembra centrais mais baratas e parece ter sido adicionada ao novo City de forma adaptada.

Motivos Para NÃO Comprar um Honda City

Falta de Fôlego

O motor do modelo é o conhecido 1.5 aspirado, presente há quase uma década, usado anteriormente nas versões mais caras do Honda Fit. Inicialmente, era oferecido com o mesmo câmbio automático de cinco marchas do Civic da época, com a opção do câmbio manual de cinco marchas. A configuração atual inclui uma transmissão automática do tipo CV. Comparado aos seus concorrentes com motores turbo, o City fica aquém em potência durante acelerações mais fortes, como em ultrapassagens, por exemplo.

Desempenho na Cidade

O motor 1.5 demanda paciência durante as acelerações na cidade, especialmente em rotações baixas. Apresenta 126 cavalos de potência quando abastecido com etanol e 15,5 kgfm de torque, mas ambos os picos são alcançados em altas rotações, uma característica dos motores aspirados. Isso pode ser incomodo para quem está acostumado com motores turbinados, que oferecem bom torque em baixas rotações. A lentidão resulta em arranques pouco enérgicos nos semáforos.

Rebaixado Demais

A dianteira do carro é bastante baixa, o que faz com que o para-choque raspe facilmente em valetas, entradas de prédios, guias elevadas e estacionamentos com inclinação. O motorista precisa estar atento a essas situações. Essa reclamação é comum entre os proprietários brasileiros. O atual City frequentemente raspa o para-choque dianteiro em valetas. Embora a nova geração tenha tentado corrigir esse problema, não obteve muito sucesso.

Suspensão

mbora tenha uma suspensão relativamente confortável, o carro pode enfrentar dificuldades em terrenos muito acidentados e ruas com muitos buracos. A suspensão é baixa e considerada rígida. Alguns proprietários relatam que o carro tem dificuldade em lidar com pisos irregulares e que batidas secas são comuns.

Acústica

O isolamento acústico não é dos melhores. Durante as acelerações, o ruído do motor pode penetrar na cabine, causando desconforto no dia a dia. Além disso, o comportamento da transmissão CVT em retomadas compromete o conforto. Como as simulações das trocas de marcha ocorrem em altas rotações, entre 4.500 e 5.000 rpm, o ruído pode ser excessivo.

Os proprietários do Honda City frequentemente se queixam do ruído no painel, que é considerado irritante. Muitos donos do sedã compacto mencionam barulhos provenientes da parte frontal, sendo que alguns consideram esse problema crônico no modelo.

Quanto à montagem, alguns sugerem que os ruídos internos são resultado de falhas no processo de montagem, enquanto outros apontam o vidro do motorista como uma fonte adicional de barulho em alguns casos.

Honda City Fotos

Honda City Interior